A mostra recebeu 3.500 visitantes, número obtido a partir de contagem manual, caderno de visitas e formulário de avaliação on-line. Foram registradas 103 respostas que ofereceram dados qualitativos e quantitativos sobre o perfil do público. A maioria era de estudantes menores de 18 anos, seguida por jovens de 18 a 24, adultos entre 25 e 59 e visitantes acima de 60. Em relação à autodeclaração racial, 59 pessoas se declararam brancas, 40 pardas ou negras, 1 indígena e 3 deram respostas diversas (morena, mesclada e branca latina).
A maior parte do público veio do Distrito Federal e entorno — Brasília, Guará, Taguatinga, Paranoá, Ceilândia, Vicente Pires, Planaltina e Valparaíso — com visitantes também de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.
Quanto à ocupação, a predominância foi de estudantes, mas também participaram profissionais do Direito (juízes, desembargadores, advogados e servidores), além de professores, pesquisadores, artistas, comunicadores e profissionais liberais.
Foram realizadas 32 visitas de grupos escolares e institucionais, resultado de parceria com o Justiça Plural, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), totalizando cerca de 1.500 visitantes de escolas e instituições. A exposição também consolidou 41 parcerias institucionais, fortalecendo uma ampla rede de cooperação.
Ações Educativas e Formativas
A programação contemplou atividades de formação, mediação cultural, acessibilidade e articulação com políticas públicas de equidade racial, por meio de encontros, oficinas, mesas e visitas guiadas que aproximaram arte, educação e justiça social.
Entre as ações desenvolvidas destacam-se:
- Roda de conversa com artistas e curadores voltada a professores e educadores;
- Oficinas criativas com Emerson Caldas e Pamella Wylla;
- Visitas institucionais do Ministério da Igualdade Racial, Instituto Rio Branco, UnB, STJ e Fundação Casa de Rui Barbosa;
- Ações específicas com escolas rurais e assentamentos (Dorothy Stang, Mandela e Alto Interlagos);
- Participação de turmas de Direito do UniCEUB e de escolas EJA;
- Intercâmbio cultural com o Lycée Français François Mitterrand;
- Formação prática com o PNUD e grupos de servidores;
- Debate e visita acadêmica da UnB, com aula expositiva no espaço da mostra;
- Bate-papo "Libertando Subjetividades" sobre arte negra e protagonismo;
- Encerramento do ciclo educativo com a visita da professora Mariléia (UnB);
- Atividades de acessibilidade e inclusão em parceria com a Associação Pestalozzi.
Impacto de Comunicação
A exposição alcançou ampla visibilidade na mídia e nas redes sociais. Foram registradas 52 inserções espontâneas na imprensa, equivalentes a R$ 5,57 milhões em mídia espontânea, com presença em jornais, revistas, rádios, sites e TV (fonte: Sinopress Sistema de Informações e Notícias).
Nas plataformas digitais, o impacto foi expressivo:
- Mais de 490 mil visualizações em conteúdos publicados;
- 175 mil contas alcançadas, com aumento de 20% no número de seguidores;
- 7,5 mil curtidas, comentários e compartilhamentos;
- 2,5 mil visitas ao perfil oficial durante o período da mostra.
A segunda edição da "Constituinte do Brasil Possível" reafirma seu papel como um espaço de encontro entre arte, educação e memória política, impulsionando debates sobre reparação, justiça racial e imaginação social para a construção de um Brasil mais plural, consciente e comprometido com o bem viver coletivo.